A transformação de uma mídia associada ao sensacionalismo e ao banal em suporte de arte, como é o caso do jornal diário e de suas páginas policiais, em algo "sublime", também é um viés interessante para refletir sobre Jorge Macchi.
"Un charco de sangre" é um chavão utilizado nas páginas policiais, repetido, redundante, artifício dos meios de massa. Mas, em Macchi, a redundância ganha outros sentidos... Que ao mesmo tempo que transforma, denuncia o mesmo, a violência massificada, industrialmente padronizada nas páginas de jornais.
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