terça-feira, 25 de junho de 2013

EM CARTAZ NO MACRS: ADRIANO ROJAS e VIVIAN LOCKMANN

Foto: Maria Alice Bragança
Todos os direitos reservados.


Até o próximo domingo, dia 30 de junho, as exposições O gato que não pegava o rato, de Adriano Rojas, e O rumor da matéria, de Vivian Lockmann, estarão em cartaz no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (Casa de Cultura Mario Quintana, Rua dos Andradas, 736, 6º andar)

A pintura de Adriano Rojas

Morto aos 36 anos, Adriano Rojas interrompeu seu percurso artístico justamente quando estava no ponto de partida para a renovação de um trabalho considerado já maduro. Sempre a óleo e em grandes formatos, suas pinturas dos anos 1980 e 1990 trazem uma marcante influência de artistas como Jean-Michel Basquiat, De Kooning e Baselitz.

O gato que não pegava o rato foi, segundo o curador da mostra apresentada pelo MACRS, na Galeria Xico Stockinger,  Flávio Gonçalves, o título da primeira exposição individual do artista em 1996. As concepções e pensamentos do artista sobre a pintura estão estampadas no ambiente da exposição, através de  frases como:

“A pintura parece ser, por excelência, a arte de construir, desconstruir, reconstruir, conferindo a ela uma unidade, pois são deixados evidentes as marcas e os caminhos traçados, sendo essa a característica de vital importância para mim, pois é mostrado o seu processo.” (Adriano Rojas) 

“Sobre o ato de pintar, é importante dizer que fundamentalmente se dá pelo prazer, não que isso signifique algum tipo de facilidade, ao contrário, me é bastante difícil.” (Adriano Rojas) 

“Quando pinto quero dar ao espectador uma maior sensação de fruição formal do quadro, uma fruição advinda de suas sensações visuais do que de qualquer outro aspecto.” (Adriano Rojas)

Vivian Lockmann: “O rumor da matéria”

É instigante visitar a exposição das obras de Vivian Lockmann, intitulada “O rumor da matéria”, em cartaz na Galeria Sotero Cosme, cuja curadoria é de Bettina Rupp, mestre em História, Teoria e Crítica de Arte. De acordo com a curadora, “as formas que brotam nas esculturas apresentam as angústias de quem vive o processo criativo. Vemos vísceras de algo que ainda não está pronto, lutando para conseguir espaço. O projeto inicial vai aos poucos desaparecendo, e o acaso começa a dominar forma e conteúdo”.


Foto: Maria Alice Bragança
Todos os direitos reservados.

As duas mostras podem ser vistas até o próximo domingo, 30 de junho, quinta e sexta das 10h às 19h; e sábado e domingo, das 12h às 19h.