Para alguns o tema pode ser polêmico, mas há um consenso sobre alguns "clássicos" da Música Popular Brasileira.
Publicado recentemente pela Paz e Terra, "300 Discos Importantes da Música Brasileira", organizado pelo baterista dos Titãs, Charles Gavin, reúne sinopses, capas e fotos inéditas de 300 discos.
Lançados entre 1929 e 2007, eles foram escolhidos pelos críticos Tárik de Souza, Arthur Dapieve e Carlos Calado, além do próprio Gavin.
domingo, 16 de novembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
DEUS É BOCA
A ideia de que, conforme rezam as escrituras, no início de tudo era "o verbo", a palavra como fonte criadora e origem de tudo, marcou minha fruição dessa obra, "Deus é Boca", que pude ver no Santander Cultural, em uma edição da Bienal do Mercosul. Voltei várias vezes ao local...
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BELAS BIENAIS... 2008
Talvez exista um clima de mudança no ar, meio fruto da primavera que já está, de fato, no ar. É o que pode ajudar a compreender uma súbita necessidade de rever alguns momentos passados, principalmente exposições de arte interessantes, das quais restaram quaisquer vestígios, e ouvir músicas, reler uns livros e ver novamente alguns filmes. Sei lá!!! Belas bienais é uma coleção de alguns desses momentos.
A instalação "Deus é boca" está no topo do meu ranking de obras de arte contemporâneas inesquecíveis e imprescíndiveis. Gostaria que ela tivesse ficado em algum espaço próximo, para que eu pudesse voltar lá e pensar mais um pouco... É parte da condição humana esse desejo de permanência, de alguma forma de posse, mas há que conformar-se e confrontar-se com os vestígios.
A instalação "Deus é boca" está no topo do meu ranking de obras de arte contemporâneas inesquecíveis e imprescíndiveis. Gostaria que ela tivesse ficado em algum espaço próximo, para que eu pudesse voltar lá e pensar mais um pouco... É parte da condição humana esse desejo de permanência, de alguma forma de posse, mas há que conformar-se e confrontar-se com os vestígios.
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terça-feira, 5 de agosto de 2008
GRUPO QUIXOTE: PAULO ARMANDO
ANTINOMIA DO SER
Há sempre o cacho que desabrocha
Repentina flor.
A mão no coldre se detém
No laço do sorriso.
A rocha purifica a água.
E nasce a fonte
O veio flébil que balança a folha
O rio que embala o barco
E vira luz
O mar que leva longe
E conta à praia
O longe que ficou.
A nuvem traz a chuva
A chuva traz a flor
O vento leva e paralém renasce
A nova flor
O esperma adentra no canal, mucoso
E vem o ser
Sorriso e dor.
(Paulo Armando)
Há sempre o cacho que desabrocha
Repentina flor.
A mão no coldre se detém
No laço do sorriso.
A rocha purifica a água.
E nasce a fonte
O veio flébil que balança a folha
O rio que embala o barco
E vira luz
O mar que leva longe
E conta à praia
O longe que ficou.
A nuvem traz a chuva
A chuva traz a flor
O vento leva e paralém renasce
A nova flor
O esperma adentra no canal, mucoso
E vem o ser
Sorriso e dor.
(Paulo Armando)
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GRUPO QUIXOTE: PAULO ARMANDO
OCASO (1)
A esta altura não sei mais nada
Nem mesmo quem seja eu.
Gritei meu nome a noite inteira na janela
E ninguém
Ninguém me respondeu.
(Paulo Armando)
A esta altura não sei mais nada
Nem mesmo quem seja eu.
Gritei meu nome a noite inteira na janela
E ninguém
Ninguém me respondeu.
(Paulo Armando)
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terça-feira, 27 de maio de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
METAFORMS, TIM COE
Um segundo olhar e uma nova ida ao FILE, no Santander Cultural, surpreenderam-me com as possibilidades de reflexão provocadas por Metaforms, de Tim Coe, um artista inglês. Ao mesmo tempo em que produz uma reflexão sobre a individualidade, a particularidade, pode-se pensar em massificação, em dissolução do sujeito no todo...
Ou, por uma outra via, fiquei pensando sobre aquele enunciado de Pascal, sobre o todo e as partes, que é retomado por Edgar Morin...
Passeios de sábado.
Ou, por uma outra via, fiquei pensando sobre aquele enunciado de Pascal, sobre o todo e as partes, que é retomado por Edgar Morin...
Passeios de sábado.
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domingo, 10 de fevereiro de 2008
PRAÇA XV
PRAÇA XV
A Praça XV guarda tantas promessas,
guarda os sonhos da menina da rua,
guarda os temores de João.
A praça sabe de tudo.
E guarda.
(Maria Alice Bragança)
(Maria Alice Bragança)
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PAISAGEM PARA VAN GOGH
PAISAGEM PARA VAN GOGH
Corre uma menina atrás de um gato.
Chora a adolescente a noite que já se foi.
Entre o vento nos cabelos
e a beleza de trigais de puro sol
passam parreirais nas janelas
de trens já sem trilhos.
Só o olho furta-cor do futuro
poderá talvez encontrar o gato.
(Maria Alice Bragança)
Corre uma menina atrás de um gato.
Chora a adolescente a noite que já se foi.
Entre o vento nos cabelos
e a beleza de trigais de puro sol
passam parreirais nas janelas
de trens já sem trilhos.
Só o olho furta-cor do futuro
poderá talvez encontrar o gato.
(Maria Alice Bragança)
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domingo, 3 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
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