ANTINOMIA DO SER
Há sempre o cacho que desabrocha
Repentina flor.
A mão no coldre se detém
No laço do sorriso.
A rocha purifica a água.
E nasce a fonte
O veio flébil que balança a folha
O rio que embala o barco
E vira luz
O mar que leva longe
E conta à praia
O longe que ficou.
A nuvem traz a chuva
A chuva traz a flor
O vento leva e paralém renasce
A nova flor
O esperma adentra no canal, mucoso
E vem o ser
Sorriso e dor.
(Paulo Armando)
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