Não sei, não aprendi a assobiar.
Estão cerzidos, na barra da minha saia,
os temores de minhas bisavós.
Queria
sussurrar-te muitas noites de amor.
Não
posso. Vela minha vozo silêncio da espera
na sacada noturna de meus príncipes.
Guarda
esse baú, vazio, de enxoval,
a
menina que carrega em seus passoso andor eterno de todas as mulheres.
(Maria Alice Bragança)